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segunda-feira, 11 de abril de 2011

CARRO CLÁSSICO: CHEVROLET OPALA


Seu projeto (chamado de projeto 676) demorou cerca de dois anos,A fórmula do Opala combinava a carroceria alemã do Opel RekordC / Opel Commodore A, fabricado de 1966 a 1971, à mecânica norte-americana do Chevrolet Impala.Lançado no Salão do automóvel de 1968, ” lá se vão 40 anos”, porém até hoje o Chevrolet Opala é sem dúvida um carro que conseguiu o respeito do povo brasileiro e atualmente cultiva inúmeros fans, graças as seu estilo único, robusto, força e boa mecânica. E ao longo de seus 23 anos e cinco meses de produção contínua, passou por diversos aprimoramentos mecânicos e modificações estéticas, sendo fabricado na cidade paulista de São Caetano do Sul, localizada na Região Metropolitana de São Paulo, até ao dia 16 de Abril de 1992, uma quinta-feira.
O INICIO:




A receita do Opala é boa, o nasceu da combinação da carroceria alemã do “Opel Rekord C / Commodore A”, fabricado entre 1966 a 1971, junto com a mecânica e estilo do  “Chevrolet Impala”, um dos sedans mais famosos da GM americana.Durante este tempo o Opala trazia duas opções de motor, o 4 cilindros que equipava as versões básicas, e o famoso 6 cilindros,  motor que equipava as versões esportivas e luxuosas, e que logo caiu no gosto dos brasileiros principalmente pela sua potência.Duas versões do motor 4 cilindros equiparam o Opala, ambas com 2.5 litros, tinha de início 75cv, considerado fraco para o tamanho do carro. Já a versão mais potente do motor 2.5, chegou ao mercado mais tarde em 1973, tinha cerca de 90cv.


Uma das versões do Opala que fez sucesso foi o Opala SS que chegou a ser considerado um dos carro mais rápido do Brasil, esta versão vinha de fábrica com motor 4.1 e chegava aos incriveis 192Km/h de velocidade máxima, muito para a época de seu lançamento em 1971.


A Caravan, lançada em 1975 ela trazia as mesmas opções de motores do Opala, mas com muito espaço interno para a família inteiraalém da bagagem, a Caravan era considerada um carro caro na sua época, e além de ser um dos melhores carros nacionais, a station wagon fez tanto sucesso que logo ganhou versões esportivas como a SS e 250-S.


Em 1976 a GM lançou o motor 250/s que era uma versão envenenada do 4.1 a potência passou para bons 173 cv. O Opala SS 250-s de 1974 tinha a velocidade máxima acima dos 220 Km/h, e podia aceler de 0 a 100km/h em menos de 10 segundos, marcas que  fazem inveja a muitos esportivos de hoje em dia.

Outro destaque do Opala SS, isto em 1973,  era o novo câmbio de quatro marchas, com alavanca tradicional no assoalho, ao invés de três marchas com alavanca no volante, que equipava o modelo até então.

Em 1979 no auge do “Proalcool”, o  Opala 4 cilindros ganhou também uma versão a álcool, esta versão tinha como atrativo o melhor desempenho e consumo em comparação com a versão a gasolina, o Opala a álcool foi fabricado até o final da década de 80.E o motor 2.5 ficou no mercado até o final da década de 1980, sem grandes mudanças, desenvolvendo 88 cv e torque de 19,4 kgfm sendo vendido apenas na versão a álcool, porém este motor é considerado um pouco lento para empurrar o Opala, fazendo de 0 a 100km/h em pouco mais de 15 segundos.
A PRIMEIRA GRANDE RESTILIZAÇÃO:

A linha Opala acabara de receber a mais radical reestilização de sua história, mas a cara nova não era suficiente na estratégia da Chevrolet para seu mais antigo carro de passeio. Aos faróis e lanternas retangulares se somou uma nova versão topo-de-linha. Havia de se reforçar o status do Opala, depois de 11 anos. Era o Diplomata, que suplantava o Comodoro na hierarquia do luxo da linha. Ao longo da década de 80, seu nome seria até mais forte que o do Opala, ícone dos anos 70. Sem a concorrência dos Dodge V8, que saíram de linha em 1981, nem do Galaxie e derivados a partir de 1983, ele se tornaria o único nacional de luxo a oferecer na época um motor que não fosse de quatro cilindros. Com o fim da versão esportiva SS em 1980, o Opala passou a ser regido pela sofi sticação do Diplomata.





A remodelação de 1985 deu ao Diplomata faróis de longo alcance junto aos já existentes, reduzindo o tamanho da grade, faixas laterais que davam prosseguimento aos pára-choques, maçanetas retangulares e falsas saídas de ar nas colunas traseiras. Com o novo motor de seis cilindros a álcool, rendia 134 cv. No fim do ano chegava a Caravan Diplomata
.



As versões SS também passaram por mudanças



Para 1988, a grade trapezoidal diminuiu a área dos faróis de longo alcance e as lanternas eram unidas em uma única peça vermelha que camuflava o bocal do combustível. Como opcionais, havia volante com regulagem de sete posições, temporizador dos vidros elétricos, luz interna direcional, saída de ar-condicionado para o banco traseiro, alarme antifurto e aviso sonoro de faróis ligados e porta aberta em movimento. Aos 174 km/h, o sedã de seis cilindros ainda era o nacional mais veloz no teste de novembro de 1987. Logo ele disporia de um câmbio automático ZF alemão de quatro velocidades, usado também por BMW e Jaguar. QUATRO RODAS lhe deu nota 10 em nível de ruído em outro teste. O cupê era cancelado.


Em 1990 o quatro-cilindros deixava de ser oferecida e o seis, então com 121 cv, ficava mais econômico, graças em parte ao segundo estágio a vácuo do carburador de corpo duplo. Para 1991, os pára-choques ficavam envolventes, o quebra-vento era eliminado e os retrovisores, embutidos. Os freios eram a disco nas quatro rodas e a direção hidráulica, progressiva. No ano seguinte, a série especial Collectors prenunciava o tão adiado fim do Opala e derivados. Com seu requinte e status, o Diplomata tornou possível que um dos carros nacionais mais típicos dos anos 60 e 70 resistisse até 1992, para só então abrir caminho para o Omega. Sua sobrevivência - e em grande estilo - é caso a ser estudado em escolas de marketing.


O Opala deixou de ser produzido em 1992. Quando foi produzido o Opala de número 1 milhão, houve até protesto de na porta da GM de pessoas que eram contra ao carro sair de produção..
Até hoje o Opala é muito admirado e tem muitos fãs pelo Brasil, ele é um carro que conquistou seus donos pela boa mecânica, desempenho e principalmente pela confiabilidade, sendo ainda hoje um sonho de consumo de muitos, motivo de orgulho para quem tem um exemplar do Opala na garagem.. e se considera um “Opaleiro!”

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